LOURIVAL LEBRE PEREIRA
(BRASIL – MARANHÃO)
“Sou maranhense e candango, desde 1970, moro na Asa Sul” de Brasília.
PEREIRA, Lourival Lebre. LIVRETO DE SONETOS. 3º. Vol. Alcântara, MA: Edição do Autor, 2001, 72 p. No. 10 025
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda.
Sobradões azulejados de São Luís do Maranhão...
Foto: https://viajoteca.com/sao-luis-maranhao/
ILHA DOS AMORES
A única capital brasileira
Que foi fundada, sim, pelo franceses
Lusitana cidade verdadeira
Na miscigenação com portugueses
Sobradões de azulejos, mirantes
“Moradas-inteiras”, “meias-moradas”
As pensões, os cortiços intrigantes
Becos, travessas, de pedras calçadas
Casarios Coloniais tombados
Um Patrimônio da Humanidade
São Luís e seus bonitos sobrados
O apelido é uma verdade
O centro velho tem mais azulejos
“Mulher Faceira” tem muitos desejos
AMOR DIFERENTE
Sinto por você forte atração
Como Lua e maré, todo dia
Um desejo mente e coração
Sentimento maior que simpatia
Não, não foi amor à primeira vista
Eu nunca me senti apaixonado
Não foi um filme e não sou artista
Um sentimento diferenciado
A vida esconde certos mistérios
O passado tem sua fortaleza
A felicidade tem seus critérios
Você desapareceu de repente
Deixando grande saudade e tristeza
Amor de Sol e Lua, diferente
A PAZ DOS JUSTOS
Nenhuma força o Mundo interfere
É a luz que chega já, de repente
E a força do coração prefere
O ser humano é independente
Quanto pranto ficou por derramar
Só quem partiu é que sabe volver
Nas asas da surpresa conquistar
O sonho da certeza conviver
Era uma festa de companheiros
Que só terminou ao alvorecer
Parentes e amigos verdadeiros
Vimos o arco-íris da aurora
Devaneio de cada amanhecer
A paz dos justos ali e agora
ENCONTRO RESOLUTO
Cada palavra tem significado
Cada frase tem seu próprio sentido
Nada é certo ou adivinhado
A mente organiza o indefinido
A vida começa a cada dia
O destino produz alterações
O homem faz verso e melodia
O tempo se divide em estações
O amor chega sem pedir licença
A mulher enamorada também
Disposta a resolver uma “pendença”
Sabia que meu nome era Lebre
Rindo e me chamando de Meu Bem
“Eu te amo e não é uma febre”
*
VEJA e LEIA outros poetas do MARANHÃO em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/maranhao/maranhao.html
Página publicada em outubro de 2024
|